. Um resumo da minha luta (...
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O Prof. Mário de Sousa atendia os casais gratuitamente no seu gabinete na Faculdade de Medicina do Porto.
Depois de ter obtido uma resposta afirmativa ao meu mail, rumamos mais uma vez ao Porto para procurarmos alguma orientação porque naquele momento não sabiamos exactamente o que fazermos.
De facto o Professor é uma pessoa extremamente humana. atendeu-nos gratuitamente com uma simpatia contagiante, e ali estivemos desde as 20h até às 22h sem pressas. Fiquei a saber que existiam imensos exames que ainda não tinha feito (como era possivel?), saí com a prescrição de muitas análises para mim e para o meu B.
Enviei os relatórios dos exames por correio e o Professor enviou-me uma carta de encaminhamento para o hospital de S. João e outra carta para a clinica do Prof. Alberto Barros (ambos no Porto), caso optasse por um ou pelos dois centros.
Eu já tinha ido a uma consulta com o Prof. Alberto Barros e tinhamos decidido que a optar por uma clinica privada iriamos para uma que ficasse mais perto de casa em Lisboa por exemplo.
Uma vez que tinha a carta de encaminhamento do Prof. para o hospital de S. João, lá fui mais uma vez à médica de família a pedir nova credencial para este hosiptal.
Uma amiga que reside perto fez-me o favor de me marcar a consulta para que não me tivesse que deslocar lá. Obrigada Mariazinha.
Passados 3 mêses tinha a consulta.
Pela 1ª vez na 1ª consulta quase que fomos despachados.
Uma médica que me pareceu pouco perceber de infertilidade (nem sabia o que era uma TEC, tive que explicar-lhe), ficou com as fotocópias dos nossos relatórios e mandou-nos embora dizendo que o nosso caso tinha que ir a reunião para saberem se aprovavam a nossa entrada naquele centro hospitalar. Foi-me dito que levava mais ou menos um mês, mas levou apenas 24h, tempo suficiente para decidirem que estava "velha", que já tinha muitos tratamentos e que estava a "gastar dinheiro ao Estado" e que o tipo de tratamento (DGPI) que o Prof. Mário tinha aconselhado não se aplicava a nós porque não sofriamos de abortos de repetição e não tinhamos doenças genéticas.
Este hospital é o único centro público a efectuar este tipo de tratamentos, logo deixamos de ter entrada em mais nenhum hospital do País, restando-nos os centros privados.
Sem alternativas, marcamos consulta na IVI Lisboa. Estavamos em Julho de 2008.
fomos atendidos com uma simpatia enorme, com um carinho fora de série. O Dr. Sérgio Soares atendeu-nos sem pressas, viu todos os relatórios, mesmo o da gravidez e mais uma vez estavamos perante um caso dificil de perceber.
Mais uns exames se seguiram, um deles para perceber até que ponto os meus óvulos ainda eram bons. Esta análise que se chama anti-mulleriana não se faz em Portugal, fiz a colheita do sangue na IVI e este seguiu para um laboratório em Valência. Passados 15 dias liga-me o Dr. Sérgio, mais uma vez estava tudo bem e os meus ovários continuavam a fazer bem o seu trabalho, mas então porque é que a gravidez não acontece? Sorte? Uma questão de persitência? Pois, também os médicos queriam saber, (eu devo ser de facto um caso raro no País).
Decidimos avançar para mais uma ICSI, mas antes mais uma histeroscopia com anestesia que correu bem, útero impecável para o embrião se implantar.
Estavamos em Março de 2009. Fizemos a ICSI, tudo correu muito bem e ficamos com 2 embriões congelados que sobraram deste tratamento.
Mais uma vez um negativo. No mês seguinte decidimos avançar para a TEC (transferência de embriões congelados) e pela última vez até agora tive que lidar com mais um negativo. O 16º de todo o meu percurso. O Dr. Sérgio acha que é uma questão de tentativas, porque não se encontra causa para a nossa infertilidade.
Perdi a conta ao dinheiro investido. Perdi a conta às horas de sono, de trabalho, de viagens. Perdi a conta às lágrimas que me caíram. Perdi a conta à revolta e à impotência que tantas vezes senti.
Mas ainda assim, não perdi a esperança e na Primavera faço questão de voltar à IVI para mais uma tentativa porque não se desiste de um filho.
19 anos de infertilidade
17 tratamentos realizados
16 negativos
1 positivo
1 perda gemelar
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