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Terça-feira, 30 de Junho de 2009

Perda + Dor = Aprendizado

Ninguém diria melhor do que a DrªSandra Cunha (Psicóloga) quando se refere à dor que passam todos os casais que perdem um filho antes deste nascer.

  

"Perder um filho através de um aborto espontâneo ou retido, ou mesmo já na gravidez avançada, é a maior dor que uma mãe pode sentir, porque houve a interrupção do caminho natural da vida, que é gerar, gestar, parir e criar. A vida não prosseguiu, foi abruptamente interrompida.

Passar pela perda do bebé, em qualquer uma destas fases é passar pela perda de um pedaço de nós. A dor da perda é tão imensa que não pode ser descrita, é uma imensa mistura de sentimentos, que vão da dor física à psicológica, da raiva, do rancor, à dúvida e à culpa.

 

A dor física acontece quando há a expulsão do bebé, são contracções iguais às do parto, porém sabe-se que o bebé não irá nascer vivo.
A dor psicológica é a que nos anestesia, nos confunde, nos dopa.
A raiva é o sentimento que se tem em relação a tudo e a todos à nossa volta, mas principalmente em relação a si mesma, a este sentimento está associada a culpa: afinal, o que fiz de errado? Eu tinha o poder de evitar o aborto?
A dúvida é causada pela indefinição dos motivos que levaram à perda.
Normalmente estes sentimentos são sentidos todos juntos, causando o marasma de sentimentos.

A forma de lidar com a dor da perda depende de cada mulher, não existem regras, mas todas devem viver o luto. Luto pela morte do filho. Somente vivendo o luto, a mulher consegue atravessar a dor e continuar a viver.

Não adianta não chorar, não falar, não gritar, não desabafar. Porém nem sempre as pessoas que estão a nossa volta sabem como ouvir, o que falar e como aconselhar.
As pessoas, nestes casos, só precisam estar ao lado, se colocar ao lado, se fazer presente, amparar, abraçar; não adianta dar exemplos, fazer colocações simplistas ou religiosas do assunto, porque somente a mulher que perdeu sabe o valor que tinha este filho, e somente ela sabe o tamanho da sua dor.

Perder um filho é perder um pedaço de nós, sobreviver à perda, é o aprendizado que advém de tudo isto.

 

 

Drª Sandra Cunha, Coordenadora do Dep. de Psicologia da APA"

 

Bjs

Susana Pina

publicado por sonhoterumfilho às 22:46
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24 comentários:
De André Valente a 3 de Julho de 2009 às 11:02
Nem sei que diga sobre este post...
Eu não posso falar muito, apenas tenho 14 anos, mas do que já li aqui, neste teu blog, acredito que deve custar muito... Tu és capaz =D
Beijinho*
De Nany a 3 de Julho de 2009 às 11:35
É uma dor que nunca jamais em tempo algum qualquer pai/mãe devia sentir. É contranatura, não se entende, não se compreende, não tem descrição mesmo para quem vê acontecer. E não se esquece, nunca, jamais.
Um beijo grande e um abraço forte
De Anónimo a 3 de Julho de 2009 às 17:07
Mil beijinhos no teu coração!

Cakuxa
De M.Luísa Adães a 22 de Julho de 2009 às 09:31
sobreviver,

eis a grande dificuldade!

Te desejo felicidades.

Maria Luísa

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