Ainda estou a fazer o meu luto.
Ainda não consigo lidar naturalmente com a ausência da minha Big.
Entro em casa e não a vejo a saltar contente para cima de mim...
...olho a janela da minha sala e não a vejo passear no quintal e esfregar-se na relva do jardim...
...desço as escadas de manhã e ela não está lá à espera que lhe abra a porta...
...olho o banco de tràs do meu carro e já não vejo a manta dela...
...o local onde tudo aconteceu, permanece ali mesmo ao pé das minhas cordas da roupa para onde todos os dias sou obrigada a olhar...
...deixei de a ouvir, de a sentir e isso ainda dói tanto cá dentro...
Às vezes queria ser um pouco mais fria de sentimentos, porque nestas alturas não ia custar tanto a suportar a dor da perda (mais uma).
Só me resta saber que fiquei de consciência tranquila, porque sempre lhe dei todo o carinho e estima que um animal pode ter, e mesmo na doença sei que fizemos tudo por ela.
Desculpem o meu desabafo, mas eu nunca escondi os meus sentimentos pela minha Big por isso neste cantinho estão dezenas de posts sobre ela.
Perguntam-me se quero outro cão? Por muitos cães parecidos fisicamente que possa vir a ter (eu não queria mais nenhum, mas o meu marido está cheio de vontade), nenhum será a minha Big!

Susana
De Nicole Inácio a 4 de Julho de 2012 às 10:09
Verdade nenhum animal substitui outro certo... como um filho não substitui outro... mas um dia vai pensar na sua filha e querer que ela tenha um amigo, que aprenda a respeitar e a crescer com um companheiro de 4 patas... ainda é cedo mas um dia vai encontrar um animal abandonado e o seu coração vai dizer que sim... e a sua Big vai ficar orgulhosa da dona por permitir que um animal abandonado ou (não) tenha a mesma vida feliz que a BIG teve...
De Patricia Esteves Martins a 4 de Julho de 2012 às 11:18
Como eu te compreendo, ainda entro em casa e pareçe que sinto o cheiro da Matilde é uma dor imensa!!!! Mas sei que fiz tudo o que podia para a ajudar naquelas horas de sofrimento.
A Victória todas as noites quer ir dizer adeus á estrelinha onde ela diz que está a Matilde....o meu marido também quer outro cão, mas eu não tenho coragem pode, ser egoísmo da minha parte mas, por agora nem consigo pensar em tal coisa!!!!
Força cada dia é um dia e fazer o nosso luto é muito importante! Até ao fim fiz aquilo que a Matilde iria gostar, até as cinzas coloquei numa Quinta que temos onde ela adora andar a bricar e a correr!!! enfim eram as nossas meninas eterão sempre um local muito especial no nosso coração!beijinhos
De Clara a 4 de Julho de 2012 às 11:59
É difícil e a sensação de vazio irá continuar por muito tempo. Nenhum animal substitui o outro, mas complementa e amaina o sentimento de perda. Quatro anos depois de perder a minha cadela, adoptei uma gata. Dois anos depois, adoptei outra e hoje tornei a aumentar a família com a adopção de um cocker. De repente, vejo-me com 3 animais em casa, que são a minha família, a minha perdição. E a Micha continua e continuará no meu coração, na minha saudade ;)
Boa sorte para esta etapa muito difícil e dura!
Beijinhos
De Patrícia Silva a 4 de Julho de 2012 às 11:59
não é mesmo fácil.custa mesmo muito.eu fiquei com o meu cão até ao fim..assisti a tudo..
passaram-se 5 meses e ainda choro como se tivesse sido hj....é difícil, muito difícil.são eles que estão sempre lá nos piores momentos..nunca nos abandonam...eles merecem tudo.para mim foi como se tivesse perdido um familiar. Ainda te vais sentir assim por muito tempo...
Quanto a ter outro cão...não quero mais...eu, tal como tu, sofro demasiado com as perdas...estive mesmo a entrar em depressão e se não tivesse pela minha filha,provavelmente tinha entrado.Há pessoas que não compreendem o amor que temos pelos cães...e eu não compreendo como é que há pessoas que não gostam deles!
bjs e força
De
Rosalino a 4 de Julho de 2012 às 12:37
Como já te tinha dito no poste anterior.
É normal que só o tempo vá ajudando a curar dessa ausencia.
Decerto a Big partilhou contigo muitos momentos marcantes da tua vida.
Quanto a ter outro cão?
Claro que nunca substituirá a Big.
Nada substitui nada.
Mas ajuda muita vezes a preencher um espacinho do vazio que fica.
Dou razão ao teu esposo.
Força
Rosalino
De Dalila a 4 de Julho de 2012 às 18:48
Ah, Susana, eles são mesmo parte da família e é muito triste quando se vão. Temos tantas histórias, todas de alegria, de amor incondicional e de particularidades.
É realmente uma perda, sempre sofri muito quando meus filhotes partiam.
Tenho 2 agora e uma delas está bem velhinha, mas não consigo imaginar a partida.
Beijos e um abraço apertado!
De Sofia Oliveira a 4 de Julho de 2012 às 21:12
Susana, percebo perfeitamente o que sente. Desde pequena que tenho animais, mas agora, passados 10 anos de casamento, adoptámos o nosso primeiro cão em conjunto. Não me imagino a viver sem ele! São tão fortes os laços que criamos com os animais que só quem já viveu com um consegue explicar. São os nossos eternos amigos e dão-nos um amor incondicional! A dor vai passar e vão ficar as memórias boas e felizes dos momentos que passou com a sua Big. Um beijinho.
De Grooou a 5 de Julho de 2012 às 00:14
Amiga
Compreendo-te tão bem...é inexplicável a dor, a tristeza que sentimos com a perda...
Ainda hoje passados quase 2 anos ainda choro pelo meu Boris, tantas saudades...
Ninguém substitui ninguém, mas acredito que com outro cãozito minimize a tua dor amiga.
O pior é que tudo aconteceu em casa, mesmo que tentes não pensar é difícil.
Mas acredito que o tempo te vai ajudar minha querida.
A tua BIG esteja onde estiver estará sempre a olhar para ti.
Bjs e muita força
Ainda
De Joana a 5 de Julho de 2012 às 09:59
Olá!
Sempre tive animais, nunca nenhum substitui outro, nunca nenhum apagou a memória ou a falta que o outro deixou, foram todos diferentes e únicos à maneira deles.
Agora estás a fazer o teu luto, não é a fase melhor para pensares nisso, mas um dia vais sentir falta de ter um cão, do carinho e da entrega.
Por muito que nos doa vê-los partir, a riqueza e o carinho que eles trazem à nossa vida é incomensurável maior.
O que estás a sentir vai-se atenuando com o tempo, e o que vai ficar vão ser as boas memórias.
Um beijinho
De
Idalina a 5 de Julho de 2012 às 15:41
Susaninha sei o que isso é, eu também sou assim, desde miuda que me custa muito quando perco um amigo de quatro patas, e perdi um pequenino com uns 3 meses num acidente doméstico, e apesar de não termos tido culpa, ficou sempre um sentimento de será que podiamost ter evitado?. uns meses depois, ofereceram-me outro da mesma raça, não tirou a dor do outro, mas com as suas travessuras o seu carinho por nós, e nós por ele, ajudou a suavizar a ausência do outro, embora contiue para sempre nas nossas lembranças.
beijinhos e tudo de bom.
Idalina
De
luadoceu a 6 de Julho de 2012 às 09:51
um gdre beijinho e mta força
deve custar muito sim
bom fds
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